17 de nov. de 2011

O Menino do Pijama Listrado (2008)

Título Original: The Boy in the Striped Pyjamas
Ano: 2008
País: Reino Unido
Diretor: Mark Herman
Gênero: Drama
Elenco:  
Asa Butterfield (Bruno)
Jack Scanlon (Schmuel)
Béla Fesztbaum (Schultz)
Iván Verebély (Meinberg)
Sheila Hancock (Grandma)
Richard Johnson (I) (Grandpa)
David Thewlis (Father)
Cara Horgan (Maria)
Zsuzsa Holl (Berlin Cook)
Amber Beattie (Gretel)
László Áron (Lars)
Vera Farmiga (Mother)
Henry Kingsmill (Karl)
Domonkos Németh (Martin)
Zac Mattoon O’Brien (Leon)
Attila Egyed (Heinz)

Opinião:

  Considero como erro encarar algum filme desta forma, mas revelo que esperava muito mais da produção. O poster é lindo e leva a crer sobre algo mais "sério" e elucubrativo. Dá até para si sentir um pouco vidente, porque o nível de clichê ou previsibilidade torna-o um tanto “bobo”. Entretanto, isso é só um achismo, pois o trabalho tem coerência com aquela velha proposta circular: Um filme para a família. Um filme para todos. Nada mau, oras.

  “O Menino do Pijama Listrado” procura seguir a perspectiva pueril da infância, acompanhando tudo com seus olhares curiosos e imaginação florescente numa das épocas mais maldosas da humanidade. A frase de John Betjeman, no início: “A infância é medida por sons, aromas e visões, antes do tempo obscuro da razão se expanda.” Deixa limpo que mostrará o encantamento fértil e que depois o pessimismo assumiria lugar, ganhando ares de reflexão, como resultado de tanto cataclismo visto (não é bem o que ocorre). A trilha sonora do James Horner (ótimo em Braveheart) torna-se repetitiva, como fórmula de manter o clima “emocionante” (sem necessidade), além de não ter, francamente, respeitável composição (perdões, James).


  SPOILER: O final é trágico, porém, o garoto que decide “brincar” de explorador em um campo de concentração talvez tenha ficado um tanto incabível, todavia, a película justifica como forma do Bruno se sentir menos culpado, ajudando seu amigo nessa jornada, mesmo que a presença dele não faça diferença se encontrará ou não o pai do Schmuel. Porventura, a melhor cena é a catástrofe. Por ser um filme trivial, a gente fica duvidando se o menino morre, achando que vai acontecer uma solução normalmente heróica desses filmes clichês, mas não, até que surpreende, mata mesmo (Risos!).

  Segundo a intenção de fazer uma obra para a família, até para que os meninos entendam e pensem; realmente, olhando por esse lado, o filme é muito bom e “deprê” para as crianças, deixarão elas muito tristes, fará bem para que reflitam desde cedo que o preconceito só destrói vidas. O filme é bonzinho, mas os fãs que me perdoem, não me emocionou e nem pretendo revê-lo. Já passei dessa fase.

Resultado: Regular.

Torrent: http://www.kat.ph/the-boy-in-the-striped-pyjamas-2008-dvdrip-axxo-t1957715.html

2 comentários:

  1. Um filme belo e triste. Uma amizade entre duas crianças com condições diferente. Uma história que divide ideologias e credos, porém no mundo inocente da criançã é uma coisa que isso não existe. Um final surpreendente. Vale a pena conferir essa história e se emocionar.
    O filme por se tratar da visão das crianças, não precisa mostrar a fundo tudo aquilo que realmente aconteceu, pois já sabemos aonde termina. O interessante é mostrar através dos olhares o que realmente passou. Com isso o filme fica mais sutil, porém não deixa de ter sua força impactuante.
    Isso também aconteceu no filme "O Ano Em Que Os Meus Pais Saíram De Férias", é um filme que fala dos horrores da ditadura militar no Brasil, e as pessoas estavam desaparecendo, sendo torturadas e mortas. Porém o filme fala da infância de uma criança que indepedente de ter os pais militantes, a criança é criança em qualquer época. O filme falou desse tema também delicado, porém usou uma liguagem mais branda sob o olhar de uma criança. E com isso não precisou mostrar cenas fortes, apenas usou a sutileza.

    ResponderExcluir
  2. Tão tenso e emocionante quanto o livro.

    ResponderExcluir