Ano: 2006
País: Coréia do Sul, Japão
Diretor: Kim Ki-duk
Gênero: Drama
Elenco: Ha Jung-Woo, Park Ji-Yeon, Kim Sung-Min, Seo Yeong-Hwa
Opinião:
Pesquisando melhor sobre Kim Ki-duk, descobrimos que ele tem formação em pintura e que começou a se interessar por Cinema em Paris, onde morou por algum tempo e sobreviveu vendendo seus quadros. Eis uma informação bastante óbvia e que explica objetivamente a força que as imagens ganham nos filmes desse cineasta, ou seja, ele também entende da sétima arte sob outro ponto de vista artístico, além de ser o próprio roteirista de suas obras; participando no passado de alguns concursos de roteiro e sendo muito notório entre os candidatos.
Quem assistiu os anteriores de Ki-duk, como “Primavera, Verão...”, “Casa Vazia”, “O Arco” (inclusive esse que gerou uma grande controvérsia entre os críticos, que chegaram a questionar a sua qualidade de diretor), poderá sentir uma diferença na forma de conduzir a trama em “Shi Gan”, por ser um tanto menos incomum e mais agradável para a maioria, por ser mais tolerável e comercial que os outros.
Aliás, “comercial” não é bem a combinação certa para o Cinema anticonvencional do Kim, pois em “Time” ele mantêm as suas singularidades que o prestigiaram, mas também apresenta diferenças, versatilidade de sua parte. Exemplo simplório disso é a fusão do impacto visual com os diálogos agressivos das personagens principais, o que antes parecia menosprezar essa linguagem, em “Shi Gan” ele supervaloriza.
Pesquisando melhor sobre Kim Ki-duk, descobrimos que ele tem formação em pintura e que começou a se interessar por Cinema em Paris, onde morou por algum tempo e sobreviveu vendendo seus quadros. Eis uma informação bastante óbvia e que explica objetivamente a força que as imagens ganham nos filmes desse cineasta, ou seja, ele também entende da sétima arte sob outro ponto de vista artístico, além de ser o próprio roteirista de suas obras; participando no passado de alguns concursos de roteiro e sendo muito notório entre os candidatos.
Quem assistiu os anteriores de Ki-duk, como “Primavera, Verão...”, “Casa Vazia”, “O Arco” (inclusive esse que gerou uma grande controvérsia entre os críticos, que chegaram a questionar a sua qualidade de diretor), poderá sentir uma diferença na forma de conduzir a trama em “Shi Gan”, por ser um tanto menos incomum e mais agradável para a maioria, por ser mais tolerável e comercial que os outros.
Aliás, “comercial” não é bem a combinação certa para o Cinema anticonvencional do Kim, pois em “Time” ele mantêm as suas singularidades que o prestigiaram, mas também apresenta diferenças, versatilidade de sua parte. Exemplo simplório disso é a fusão do impacto visual com os diálogos agressivos das personagens principais, o que antes parecia menosprezar essa linguagem, em “Shi Gan” ele supervaloriza.
SPOILER: como as edições de “Casa Vazia”; o parque de obras para maiores de idade e sem dúvida a cena da “máscara”, simbolizando o “amor contra a passagem do tempo”, mostrando tocantemente e contraditória o desespero, enquanto chorava por trás da fantasia, por fora ria com cinismo e deformidade, surreal. Um trabalho imperdível.
Resultado: Excelente!
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