11 de dez. de 2011

I Miss Sonja Henie (1971)

Curta-metragem
Título Original: I Miss Sonja Henie
Ano: 1971
País: Sérvia
Diretores: Karpo Acimovic-Godina, Milos Forman, Tinto Brass, Buck Henry, Dusan Makavejev, Frederick Wiseman, Mladomir ‘Purisa’ Djordjevic, Paul Morrissey
Gênero: Drama, Curta-metragem
Elenco:
Brooke Hayward
Sonja Henie
Branko Milicevic
Catherine Rouvel
Dobrila Stojnic
Srdjan Zelenovic


Opinião:

  O curta-metragem “Sinto Saudades de Sonja Henie” (título traduzido) demonstra ser um projeto bem pessoal, com participação conjunta com vários diretores, entre eles Milos Forman e Tinto Brass. O tempo todo o curta não assume posição descritiva simples, dando base a interpretações subjetivas em níveis diversos.

  A própria sinopse já diz bastante, dando a entender, depois que assiste, que não passa de um jogo lúdico e oportunidade de interagir com outros cineastas, uma brincadeira entre eles. O que deixa inequívoco, de fato, é o tributo a Sonja (ou Sonia) Henie, uma patinadora artística e atriz norueguesa que faleceu numa viagem de avião, sendo um choque, já que ela era muito admirada como artista, igualmente pela beleza. O bem desconhecido cinegrafista Karpo Acimovic-Godina (responsável pela ideia) convidou outros diretores para gravar trechos e obrigatoriamente tendo a frase “I miss Sonia Henie” em cada um deles. O filme varia entre saudosismo, melancolia, delírio, desejo sexual, bizarrice, instinto, mas tudo com muito humor, ou bobeira, como alguns diriam, só não dizem muito porque o curta-metragem é bastante incógnito.

  Mas que tributo libidinoso é esse? Parece mais uma dedicatória de um fã onanista (Risos!) ou de alguém que conviveu reconditamente com a celebridade em questão, criando um vínculo solitário, venéreo e fictício com sua musa, que a morte fortuita causou de alguma forma a abstinência. Talvez seja isso mesmo, “abstinência”. Não afetando apenas os homens carentes, mas também uma exclusividade feminina.

Resultado: Bom.

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